Adeus Internet Explorer, cumpriste com o teu dever

internet explorer

É chegado o momento de nos despedirmos do Internet Explorer, fiel companheiro durante 27 anos. Nem sempre foi o melhor, o mais rápido mas, esteve sempre lá.

Fora de brincadeiras, é invulgar um software viver durante tanto tempo. Como bem sabemos, no que toca à tecnologia, tudo é rapidamente mutável, o que é hoje, amanhã pode já não ser e por isso, este nosso Explorer foi um verdadeiro guerreiro.

Nos últimos tempos era aquele browser que ficava ali parado, já ninguém o utilizava porque era extremamente lento. Foram muitos os que o trocaram pelo Firefox ou pelo Chrome, e também a Microsoft tem uma opção ao agora reformado Internet Explorer: o Microsoft Edge. Não podemos dizer que o Edge só apareceu agora para substituir o Explorer. Ele surgiu em 2015 no Windows 10 e mais tarde para iOS e outras variantes e já são muitos os que escolheram o Edge como browser a utilizar.

Para aqueles que sentem dificuldades com despedidas, entenda que este não será um daqueles casos aos quais poderá voltar sempre que quiser. O Internet Explorer terminou, mesmo. Sempre que o tentar abrir, receberá uma mensagem que o irá encaminhar para o Microsoft Edge. E isto só irá acontecer numa fase inicial para informar os mais distraídos ou os mais saudosistas. Com o tempo, poderá tentar abrir o Explorer e o que irá abrir é na verdade o Edge. Não há espaço para lamúrias.

Breve história do Internet Explorer

Em 1995, com o lançamento do Windows 95, surgiu também o Internet Explorer. Este browser acompanhou a Microsoft nos mais variados Windows, o que faz dele o mais utilizado desde sempre. Também podemos dizer que foi graças a ele que se deu o “boom” da internet, ao popularizar o acesso à web. Foi sendo sempre atualizado de forma a acompanhar o avanço da internet. Até 2003, também os utilizadores de macOS o utilizavam, altura em que a Apple criou o Safari. Para além do Safari, surgiu o Chrome da Google e o Firefox da Mozilla. O Explorer foi ficando desatualizado comparativamente aos novos browsers, e por fim, a sua última atualização foi em 2015, o ano em que nasceu o Microsoft Edge. Não foi, portanto, uma surpresa, quando em maio de 2021 surgiu o anúncio de que o Internet Explorer iria terminar.

Talvez este não fosse o fim merecido. Nos últimos anos era visto como o “patinho feio da web”, os poucos que o utilizavam eram ridicularizados. Não será por acaso que apenas 1,14% dos utilizadores da internet continuava a preferir o Explorer. Mas a verdade é que o lançamento deste browser foi uma marco no mundo tecnológico.

A verdade é que teve um funeral digno. Um engenheiro de software sul-coreano colocou uma lápide em memória deste browser com a seguinte descrição “Foi uma boa ferramenta para fazer download de outros browsers.”. A verdade é que, satiricamente, ou não, foi homenageado.

Talvez o Edge não venha a ser um marco como foi o Internet Explorer. Pelo menos, até ao momento o Chrome é a escolha óbvia. Mas não há espaço para coisas desatualizadas no mundo da internet. O Internet Explorer acabou.

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